A diretoria do Fluminense “comprou o barulho” e bancou todos os jogos do time com mando de campo no Maracanã até o fim deste ano. Entretanto, o clube não deixou de ter prejuízo que já chega a R$ 2,2 milhões. Por isso, os dirigentes ainda não definiram em qual estádio o time receberá seus adversários na próxima temporada.
O clube mantém diálogo com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, mas este ainda não sinalizou qual será o futuro do Maracanã: se abrirá nova licitação (e em que condições) ou se repassará a gestão para outro interessado. O Consórcio já avisou que não tem interesse em continuar gerindo o estádio e cobra taxas de uso consideradas altas pelos clubes. Diante dessa indefinição, a diretoria do Flu tem adiado o planejamento para 2018.
– Há um custo muito grande que vira prejuízo quando não colocamos 20 mil torcedores. Por isso a gente tem chamado tanto os torcedores. Mas reduzimos bem o custo de operação e ganhamos mais dinheiro em alimentos, bebidas e camarotes – explicou o diretor executivo geral, Marcus Vinícius Freire.
O Tricolor reduziu os custos do estádio. Com isso, agora obtém lucro a partir dos 20 mil pagantes (desde que não haja promoção de ingressos). Antes, precisava de 27 mil.