Medalhões, deslumbramento… Hoje na Índia, joia opina por que não vingou no Flu

Raphael Augusto admite ter relaxado por só treinar e não jogar no Tricolor

Raphael Augusto recorda a quantidade de grandes jogadores em sua posição, impossibilitando chances na equipe profissional (Foto: Photocamera)

Revelado nas divisões de base do Fluminense, Raphael Augusto hoje brilha com a camisa do Chennaiyn FC, da Índia. Sem nunca ter conseguido despontar com a camisa tricolor, o apoiador faz um mea-culpa ao apontar os motivos do fracasso.

Ainda jovem no Fluminense, Raphael admite ter ficado deslumbrado e, mesmo sem cometer excessos, ficou desmotivado com a falta de oportunidades. Em sua posição, vários medalhões dificultavam ainda mais as chances a aparecer.

 
 
 

– Na minha época, tinha grandes jogadores. Thiago Neves, Conca, aí chegou o Deco, Belletti… Três da minha posição e de destaque. Eu era moleque e não iam pegar um garoto para colocar no lugar do Deco ou do Thiago Neves. E isso também acontece (deixa subir à cabeça). Aconteceu comigo também. Fui subindo rápido dos juniores até o profissional, eu deslumbrei um pouco. Nunca fui um garoto de sair, curtir a noite. Até hoje não bebo. Mas foi mais por ser moleque, às vezes não estava jogando e ia para o treino desanimado, sabendo que não ia jogar. Foi mais isso (um relaxamento) – reconhece.