Na última semana, no desembarque do Fluminense no Rio de Janeiro, após a derrota para o Grêmio, cerca de 30 torcedores marcaram presença no aeroporto Santos Dumont, na zona sul do Rio, para protestar. Duas figuras importantes do time foram para o front: o presidente Pedro Abad e o técnico Abel Braga, mas a história possui mais pormenores.
Gerente de futebol do Fluminense, além de também cuidar da base do clube, Marcelo Teixeira estava no voo, assim como Alexandre Torres. Veiga, então vice de futebol, não tinha viajado. Dentro do avião, a delegação já sabia das movimentações dos torcedores no saguão. Inicialmente, o ônibus do clube pegaria todos ainda na pista, mas o técnico Abel Braga não quis, de acordo com uma fonte do NETFLU. Primeiro porque seu carro estava estacionado no Santos Dumont. Segundo porque achava que não tinha de “correr” dos torcedores. Vendo a atitude de Abel, o presidente Pedro Abad decidiu seguí-lo e também dispensou o ônibus.
Capitão do time, Henrique viu que presidente e técnico se endereçavam ao saguão e convocou o elenco para ir junto. Todos desembarcaram juntos, porém, o homem de confiança de Abad, Marcelo Teixeira, mais contido e evitando entrar em polêmica com torcida, preferiu seguir em direção oposta ao “olho do furacão”. Torres ainda foi visto numa imagem difundida na ocasião, mas não foi alvo dos torcedores, assim como Teixeira.
Vale lembrar que depois do ocorrido, as torcidas fizeram um pacto de apoio ao Fluminense. Na próxima terça-feira, irão se reunir com os jogadores no CT Pedro Antônio Ribeiro, na Barra da Tijuca.