Teixeira afirma ter foco maior na base e relata como é o colegiado do futebol tricolor

Gerente do Fluminense admite ser parte do planejamento estratégico do clube para a temporada

Marcelo Teixeira tomou a frente na comunicação antes da chegada de Paulo Autuori (Foto: FFC)

Parte do planejamento do time de futebol do Fluminense para este ano, Marcelo Teixeira falou um pouco mais sobre o seu papel no colegiado montado pela diretoria. Gerente geral da base, ele afirma ter uma participação maior em Xerém, mesmo com as atribuições na equipe principal.

– O momento ruim apareceu agora, primeira coisa. E eu, ao longo do ano, tive uma atuação bastante focada na base. É o meu foco principal. Várias vezes apareci falando pela base. Se a minha atuação é maior na base e se estou no dia a dia na base, tenho de falar mais da base. E, a partir do momento, que se tem o Alexandre Torres, com peso no dia a dia do futebol, ao lado do treinador, é natural que os dois falem mais do futebol profissional – disse, seguindo:

 
 
 

– No modus operandi do futebol do Fluminense hoje, há um colegiado. Para as decisões estratégicas. E quais decisões estratégicas tivemos ao longo do ano? Poucas. Não houve mudança de treinador, não houve mudança de comando do futebol e praticamente não contratamos ou negociamos ninguém. Foi pouca coisa. A minha participação foi na parte estratégica. Não sei se deveria estar falando a toda hora.

Para exemplificar a sua proximidade com os times inferiores, Teixeira diz ter visto sempre que pode os jogos dos profissionais, mas algumas vezes chegou a abrir mão em prol da base.

– Assisti e acompanhei os jogos como sempre. Desde que estou no clube, procuro ir a todos os jogos que posso. Às vezes, há conflito com os compromissos da base. Não fui a todos os jogos fora e perdi alguns em casa por causa da base. E, por vezes, deixo de seguir a base para acompanhar o profissional. Apareço de acordo com o papel que exerço no colegiado. A base tem peso relevante no processo, peso esse hoje excessivo, como falei antes. Agora, faz parte da nova filosofia que a base tenha papel maior no futebol profissional. Exemplo: não é para contratar jogadores para compor elenco, se a gente tem em casa no departamento profissional. Outro: a maior parte dos funcionários veio da base, trabalharam comigo. Tirando a comissão técnica do Abel, 80% veio de Xerém. Não sou eu que tenho de dar entrevista sobre o futebol profissional já que o meu papel é estratégico. E, no momento ruim, falou o Fernando Veiga (ex-vice de futebol), depois o Torres e agora eu – encerrou.