O técnico Abel Braga entrou ao vivo no programa “Redação Sportv” para rebater uma matéria do Jornal Extra. Nela, consta que há preocupação da diretoria do Fluminense que um suposto abatimento do treinador com a morte do filho João Pedro Braga esteja interferindo no desempenho do time. Abel tratou a matéria como covarde e levanta a hipótese de alguém do clube ter passado tal informação inverídica.
– Posso ter me abatido, sim. O time não vem jogando bem. Fez um primeiro tempo muito ruim, não vem conseguindo resultados. Mas tudo dentro de situações bem que o Fluminense foi montado três, quatro vezes neste ano. Problemas de contusões. Quando você começa um trabalho e fica sete jogos sem sofrer um gol (…). Essa equipe não está formada, não. Ela está a ter o retorno de peças importantes. É a terceira formação em oito meses, já que começamos a jogar em fevereiro. Agora, se isso veio de colocações de pessoas do clube, é alguém querendo tirar responsabilidade. Mas isso não muda nada porque o meu laço aqui é muito forte. Estou muito bem aqui e não transfiro responsabilidade. Após o jogo contra o Palmeiras, eu me responsabilizei totalmente pela escalação da equipe. Quero culpar fracassos e resultados ruins e jogar isso para um lado pessoal meu… Para quem me conhece, isso é só mais um detalhe. Eu tive um clássico nos Emirados Árabes e perdi a minha mãe. Para chegar ao Rio de Janeiro e acompanhar o enterro teria que ser três dias de velório. E eu não estive no velório e enterro da minha mãe. Eu sei separar o lado pessoal do profissional. Que fique bem claro que, da forma como surgiu, foi uma covardia porque não foi dessa maneira que foi colocado na própria pergunta. Agora, se veio de alguém do clube, eu lamento muito porque é mais covardia ainda. Aqui dentro a gente sabe o que está se passando. E vocês que estão fora não sabem 50%.