Orejuela, Douglas e Wendel compõe o setor de meio-campo do Fluminense. Apesar de volantes de origem, não têm na marcação o ponto forte. O time tem sofrido com a ausência de roubadas de bola e por esta razão o técnico Abel Braga cogita modificar a estrutura tática.
– Eu sempre falei que não tenho o volante, aquele volante. O volantão. Como o Hudson e o Henrique no Cruzeiro. Hoje eu tenho o Richard. É um crime colocar o Douglas ali. Ele tem transição, lançamento e finalização. A mesma coisa é o Wendel, o Marlon Freitas. Se colocar como primeiro, vai ter problema. Se reparar, o Wendel joga em posição diferente. Não é bem volante. Estamos vendo como melhorar. Um detalhe que era importante: a gente cansava o adversário. Ficava com a bola. Eram três atacantes, mas não era negócio de só atacar. A gente rodava a bola, e a gente perdeu um pouco isso. O artilheiro do Brasil é o Dourado, então, a bola chega. A gente deu uma caída e, por isso, pensamos em mudar. Requer sacrifício. A gente tem de ter mais chegada, tem de se aproximar mais do Dourado. Vamos tentar adiantar as linhas com jogadores que têm a característica de manter a bola – explicou.