Durante o lançamento da campanha de Pedro Abad à presidência do Fluminense, o então mandatário, Peter Siemsen, apresentou um projeto de construção de estádio em um terreno na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O fato ocorreu há exatamente um ano e foi recebido com empolgação. Hoje, no entanto, o projeto caiu no esquecimento.
O motivo, segundo reportagem do Jornal Extra é a característica do solo. Pantanoso, ele precisaria passar por um trabalho de preparação demorado e, principalmente, caro para suportar um estádio de futebol. Caso contrário, correria o risco de afundamento, como ocorreu na vizinha Vila do Pan menos de dez anos depois de sua construção.
O obstáculo não chega a ser uma surpresa, pois o solo de toda a região possui essa característica — o que é de conhecimento público. Ainda assim, foi tratado com entusiasmo pelo presidente Peter Siemsen, que chegou a iniciar estudos para o desenvolvimento do formato do estádio e de formas de torná-lo viável financeiramente.
No acordo com o Fluminense, cuja validade ainda não expirou, ela se compromete a ceder gratuitamente metade do espaço caso o clube consiga, junto às autoridades, mudar as regras de construção no local.
Atualmente, a diretoria mira outro terreno, também na região da Barra. A localização exata é mantida em sigilo. Desta vez, o clube quer se pronunciar apenas quando houver um projeto viável para apresentar