Foram apenas 22 jogos, mas Leo tem ótimas recordações da torcida do Fluminense. O ex-goleiro, novo técnico do sub-20 tricolor revela que mesmo após ter deixado o clube, percebia a gratidão dos tricolores e no Maracanã viu a força deles.
– São muitas (lembranças). Uma muito importante, do último jogo do Brasileirão 1996, contra o Vitória. O Fluminense lutando contra o rebaixamento e a torcida completa no estádio apoiando até o fim. Lembro muito das Laranjeiras com a torcida cantando o hino. Lembro deles me carregando, mesmo saindo chorando porque tínhamos perdido e a situação era complicada. Lembro, mesmo depois que deixei o clube, de as organizadas me mandando cartas de Natal, aniversário… Na época, a internet estava começando, não tinha o que tem hoje. A comunicação era diferente, um abraço, uma mensagem. A torcida do Fluminense no Maracanã também era peso pesado. E sempre com orgulho, não importava a situação, sempre dava a cara. Isso você tenta transmitir em campo com entrega, tinha que ser 100%. Podia não jogar bem, mas tinha que ter entrega. A torcida fazia o mesmo. Nunca a vi cantando de costas para o gramado. Mostra a raiz do Fluminense, por que esse time é chamado de guerreiros – disse.