Com experiência nos Estados Unidos e Europa, Leo Percovich chega para comandar o sub-20 do Fluminense e se diz preparado. O ex-goleiro revela que o interesse tricolor existia há tempos e afirma que a aposta é alta para os dois lados.
– Não caí de paraquedas aqui. Não foi sorte, um achado. Não venho cobrir um buraco. É uma sequência de quase cinco anos em que encontro com pessoas do Fluminense no exterior, eles assistem treinamentos, jogos. Um namoro antigo. Desde o Chicago Fire até a Inglaterra. Uma ou duas vezes por ano recebia a visita de alguém do Flu. Conheciam as instalações, viam a metodologia de trabalho. Tive sorte de em duas dessas ocasiões eu ser o treinador do time porque o mesmo estava suspenso. É todo um processo. Acompanho desde a época do Peter (Siemsen, ex-presidente), agora com o Pedro (Abad). A linha, o projeto, as divisões de base. Está tudo muito bem encaminhado, com ideias europeias que dão certo. O Fluminense consegue colocar seus jogadores no mercado, o que é difícil hoje em dia – disse Leo, que diz identificado com o clube carioca:
– Assim como o Fluminense, estou apostando alto. Vendo a possibilidade de encaminhar tudo o que aprendi nos últimos anos, toda a experiência que peguei, a aprendizagem de ter jogado no Brasil, o amor e carinho pelo Flu, porque existe uma sintonia, quando falam de guerreiros me toca o coração. Na base, eu jogava no Tricolor do Uruguai (Nacional). É muita coisa em comum. O mais importante é que o espírito das pessoas querem o bem do clube. Por isso, aceitei. Foi uma mudança grande.