Não é segredo para ninguém que, com os cofres curtos, o Fluminense trabalha com poucas contratações e apostando em jogadores mais jovens. Fernando Veiga sabe dos riscos de tais operações, mas defende a política traçada pelo clube. O vice-presidente de futebol lembra que a contratação de medalhões também não é garantia de sucesso.
– Existe um risco inerente a qualquer negócio. Trabalhar com jovem, realmente, tem esse risco. Mas conseguimos mitigar quando temos um departamento de captação bem apurado e consegue observar o jogador não em um, dois ou três jogos, mas uma sequência. Temos todo o perfil do atleta traçado pelo departamento, como é fora de campo, o que fez em outros clubes. Conseguimos diminuir esse ritmo de dar errado. Pode dar errado? Pode. Como vários atletas de renome vieram para o clube e não deram certo. O jovem a mesma coisa. Mas ele tem condições de se identificar com as cores do Fluminense e a forma do clube atuar. É assim que a gente trabalha. Não vejo uma forma diferente de se trabalhar na atual condição do Fluminense. Tenho certeza que é esse o caminho que o Fluminense tem a seguir – explicou.