Aos 22 anos, Robinho terá a primeira oportunidade num grande clube do futebol brasileiro. Um presente para um atleta promissor que há apenas dois anos jogava apenas por clubes amadores da região de Atibaia.
Em 2015, chegou ao clube homônimo, indicado por um treinador que acompanhava a várzea. Disputou alguns jogos pelo sub-20 do Atibaia-SP e subiu para os profissionais.
No ano passado, jogou pelo Confiança-SE, na Série C. Retornou ao clube paulista e em maio foi novamente emprestado, desta vez para o Figueirense.
– Ele não fez base, nunca fez testes em outros times. Por isso, ele é diferenciado. Na formação, os caras fazem o jogador ter medo. Mais estragam do que preparam. Tornam o jogador mecânico. Robinho é imprevisível – opinou Alexandre Barbosa, presidente do Atibaia.
O próprio empresário, Mário Marcondes, admite a surpresa com o sucesso meteórico do jogador.
– Realmente, a ascensão foi uma surpresa. Confiava e confio nele, sei do potencial. É difícil sair de onde ele saiu e encarar uma Série B sem sentir a pressão. Ele é assim.