O Fluminense em 2017, diferentemente do ano passado, praticamente não contratou praticamente ninguém e aposta na garotada. Já em 2016 vários jogadores chegaram e não deram certo. Ao comentar as diferenças, Abel Braga viu certa infelicidade na montagem do elenco na temporada passada pelos jogadores não terem embalado e caído no gosto do torcedor. O técnico, por outro lado, lembra o sucesso atual de Richarlison.
– Lamentavelmente, o ano passado foi um momento de muita infelicidade. O clube, as pessoas que administraram esse processo, todo mundo tem a intenção de fazer um grande time. Mas um grande time não se faz somente com grandes jogadores. Existem jogadores que não tem um potencial tão alto, não tem uma mídia tão forte, e resolvem. Lembrei o Richarlison ano passado. Teve críticas. O Fluminense comprou 50% do passe por R$ 10 milhões. Hoje tem uma utilidade a nível de equipe muito grande. É procurar encaixar as características do atleta, aquele que vai ser contratado dentro do grupo. Um monte daqueles jogadores, a maioria, são bons, mas não conseguiu dar encaixe. O perfil não bateu, empatia com o torcedor não bateu – analisou.