Caso o projeto de Pedro Antonio saia do papel, os recursos para a construção do estádio do Fluminense no Parque Olímpico virão de uma nova fonte de renda. O vice-presidente de projetos especiais, Pedro Antonio, esclarece que o dinheiro não sairá diretamente do departamento do futebol.
– Muita gente está preocupada. Ah, se fizer estádio não vai ter dinheiro para o time e aí o time não ganha. Zero dinheiro de venda de jogador, zero de associação, patrocinador master e etc. Você faz uma empresa de propósito específico, com caixa isolado. Por exemplo, vendemos duas mil cadeiras a R$ 20 mil. Já são R$ 40 milhões. O Palmeiras tem cerca de R$ 20 milhões por ano no Naming Rights do estádio. Vamos dizer, hipoteticamente, que a gente só consiga R$ 5 milhões por ano, por causa da crise, dificuldades e tal. Com um contrato de 10 anos, serão R$ 50 milhões. Vai no BNDS, faz um financiamento, você tem uma receita garantida de R$ 5 milhões por ano. Fora o season ticket. Nos EUA, fazem venda de ingressos para o ano inteiro. Todo mundo quer. Não é difícil. É diferente do CT. Lá tive de botar dinheiro e não gera renda direta. A venda de jogadores é consequência do resultado – argumentou o dirigente.