Comemora-se neste 23 de junho o Dia Olímpico. E o Fluminense, através de seu site oficial, relembrou o papel importante que teve durante seus 115 anos de história, detentor da Taça Olímpica de 1949.

O texto recorda que a inauguração de sua primeira quadra de tênis em 1907. Quatro anos mais tarde já contava com quatro. Em 1919 foi a vez do Parque Aquático e o Stand de Tiro. Já em 1920, nos Jogos Olímpicos da Antuérpia, Afrânio Antônio da Costa conquistou a primeira medalha olímpica da história do país, ganhando a prata na competição de tiro.

 
 
 

Mais tarde, em 1949, o clube recebeu a Taça Olímpica, que é o mais alto e cobiçado troféu do desporto mundial. Também chamada de Taça de Honra, tem como finalidade reconhecer anualmente, aquele que, no juízo do Comitê Olímpico Internacional (COI), mais mais fez em prol do olimpismo e do esporte. O Prêmio Nobel dos Esportes, como é conhecido, é uma concessão feita pelo COI após rigoroso e detalhado exame dos dossiers apresentados pelos clubes candidatos. Para receber a honraria, o clube deve ser exemplo de organização administrativa e um vitorioso nos setores esportivos, sociais, artísticos e cívicos.  O Fluminense é o único clube da América Latina a ter seu nome na Taça Olímpica até hoje e teve sua força representada por vários atletas que defenderam o Brasil com muita garra. Nomes como Afrânio Antonio Costa (Tiro), Jorge Frias de Paula, João Havelange e Djan Madruga (natação) e Nilton Pacheco de Oliveira (Basquetebol) já marcaram a história do esporte no país.

Nos Jogos Rio 2016, o Tricolor foi representado por nove atletas e duas técnicas. São eles: Ian Matos, Luiz Outerelo, Juliana Veloso, Ingrid Oliveira e Tammy Takagi, além da técnica Andréia Boehme, nos saltos ornamentais. Luisa Borges, Duda Miccuci, Maria Bruno e Juliana Damico, tiveram Magali Cremona na equipe de nado sincronizado.

E o Fluminense já trabalha para ter mais representantes em Tóquio 2020. Ao longo dos próximos quatro anos, o clube investirá cerca de R$ 4,8 milhões em uma equipe multidisciplinar para preparar atletas. A quantia foi repassada pelo Comitê Brasileiro de Clubes, que recebe e descentraliza recursos previstos na Nova Lei Pelé para a formação de atletas olímpicos e paralímpicos.

Em maio de 2016, o Fluminense recebeu o cheque simbólico no valor de R$ 2.375.310,06, também através de repasse do CBC, para a compra de materiais e equipamentos das seguintes modalidades: natação, nado sincronizado, saltos ornamentais, polo aquático, voleibol e basquetebol olímpico, além do basquetebol em cadeira de rodas (paralímpica).