Desde que assumiu o Fluminense, Pedro Abad vem deixando clara a difícil situação financeira do clube e impossibilidade de ir ao mercado contratar reforços para a equipe. Por outro lado, o presidente prefere lembrar as boas entradas de jogadores da base no time principal, casos de Wendel, Reginaldo e companhia.
– Tem de ser sempre feita uma análise pela ótica financeira e pela filosofia do Fluminense hoje de fazer futebol. Se a gente parte para fazer contratações a cada hora que um jogador se machuca, não teríamos um Wendel jogando hoje. Ele chegou no Fluminense em outubro de 2016. Se não fosse o Abel, um treinador de casca, seria muito difícil lançar o Wendel. E as partidas que ele vem fazendo nem precisamos falar muito. Hoje temos o Reginaldo, que passou por todas as etapas de formação e hoje tem níveis de atuações excelentes. É titular do Fluminense. Mesmo caso do Léo e Luiz Fernando. Mascarenhas, no primeiro jogo profissional, foi muito bem no Fla-Flu. Quando trazemos da base os jogadores, você tem um gasto menor com o atleta e te sobra dinheiro para fazer outras coisas. Quando a situação financeira não é boa, você deixa de gastar com atletas e gastar com pagamnto de dívida ou de outros valores. Então o trabalho de base é importante por isso – disse.