O site Globoesporte.com destrinchou o próximo adversário do Fluminense na Copa Sul-Americana. A Universidad Católica de Quito (EQU) vem mal no Campeonato Equatoriano, tem um nome importante no ataque e atua numa formação clássica.
A rival tricolor na segunda fase do torneio continental atua num 4-4-2. O time gosta de jogar com a bola e tem bons passadores no meio-campo. Na marcação, os meias recuam formando uma linha de quatro.
Apesar da vaga na Sul-Americana, o ano não tem sido bom para o time equatoriano. Num campeonato de 12 equipes, ocupa oitava colocação. Em 18 partidas, ganhou sete, empatou cinco e perdeu seis. Porém, o sistema favorece o acesso às competições internacionais, pois, mesmo estando uma posição modesta encontra-se na zona de classificação à Su-Americana. Em 2016, a sétima posição foi suficiente para colocar a equipe na disputa desta edição.
Na primeira fase, duas vitórias fáceis sobre o fraco Club Petrolero (BOL) – 3 a 1 na Bolívia e 3 a 0 no Atahualpa – garantiram o avanço à segunda fase. O clube não possui títulos de primeira divisão.
O ponto forte da Universidad de Quito é, sem dúvida, Jhon Cifuentes, goleador máxima da Copa Sul-Americana até o momento e vice-artilheiro do campeonato local, com nove gols. O adversário do Fluminense tem o segundo melhor ataque tanto do Equatoriano como da Copa Sul-Americana.
Já o ponto fraco, para aqueles tricolores mais pessimistas com a altitude de Quito, é exatamente o mando de campo. O time venceu apenas duas partidas em casa pelo Campeonato Equatoriano, contra o lanterna Clan Juvenil e o vice-lanterna LDU. Foram dois empates e quatro derrotas.
O Fluminense poderá até sofrer com a altitude de Quito, mas não com pressão de torcida. No Estádio Olímpico de Atahualpa, os torcedores ficam bem distantes do campo e a Universidad Católica não possui uma grande torcida e sempre figura entre as piores médias de público no Equador. O maior problema é a viagem: 6660 km e mais de 9h de vôo.