Fluminense joga em Edson Passos contra o Cruzeiro, na próxima quinta (Foto: Juliana Oliveira - America FC)

Uma reunião, na próxima segunda-feira, tentará um acordo com o Ministério Público para que o Estádio de Giullite Coutinho volte a ser utilizado. O problema é que o custo da reforma exigida pode chegar até R$ 1,3 milhão, e o Fluminense avalia a viabilidade de financiá-la. Há chance de até desistir de usar a casa adotada na Baixada.

A prolongada interdição tem uma explicação: o America descumpriu compromisso assumido com o Ministério Público para melhorar a acessibilidade ao estádio. Com a pendência, a prefeitura de Mesquita não renovou o alvará e provocou um efeito cascata na recusa de outros documentos.

 
 
 

Há mais um ingrediente no imbróglio. O America não informou a existência do TAC ao Flu, o que gerou incômodo nas Laranjeiras. Os clubes firmaram parceria em 2016, renovada até o término do estadual de 2017. Atualmente, não há contrato entre as partes. O Tricolor usou o Giullite dada as dificuldades de mandar suas partidas no Maracanã.

Desde o começo da parceria, o Fluminense assumiu as obras. Reformou o gramado e os vestiários e construiu um campo anexo, tudo ao custo de aproximadamente R$ 700 mil. Agora, avalia qual posição tomar. Especialmente após o resultado da reunião de segunda.

O America fez três orçamentos para as obras necessárias, que visam a orientação espacial, comunicação, deslocamento e uso do espaço orientado às pessoas com deficiência (PCD), pessoas com mobilidade reduzida (PMR), idosos e obesos, seguindo a NBR 9050/2004. Exemplos: bilheterias adaptadas e rampas a cadeirantes, banheiros acessíveis e elevador. Os preços: R$ 800 mil, R$ 1,2 milhão e R$ 1,3 milhão.