Vem chamando a atenção nos últimos jogos do Fluminense a ausência de Marquinhos Calazans no banco de reservas. O atacante que também atua como lateral-esquerdo, foi bem quando utilizado. Questionado, Abel Braga minimizou. De acordo com o técnico, foi uma questão de preferência por outras peças apenas.
– Não tem nada, opção minha apenas. Tenho o Renato que joga nas duas laterais. E vocês sabem que na Sul-Americana e no Carioca só posso levar sete jogadores para o banco de reservas. No Uruguai (contra o Liverpool-URU) eu tinha a vantagem. Então meu banco era lateral, zagueiro, volante, meia e dois atacantes. Vocês vivem de redes sociais, eu não. Nem leio. Não pauto meu dia a dia e nem perco tempo com isso – contou.
Já no Brasileiro, o treinador pode ter até 12 jogadores no banco de reservas. Nem assim, Calazans foi aproveitado neste domingo, contra o Santos, no Maracanã. Abel explicou que também tinha mais opções para formar a equipe e os suplentes.
– Hoje foi opção também. Poderia até trazê-lo, mas o Renato tem treinado bem na esquerda também. Não se esqueçam que o Calazans é uma improvisação. Léo defensivamente é muito bom. Jogando com três atacantes, obviamente preciso de um lateral mais defensivo. Curiosamente, o primeiro gol hoje surge de um cruzamento do Léo. O torcedor pode reclamar de um titular que não está bem. E o meu (Léo) está. Agora vou me preocupar com cobrança sobre um reserva? Está passando um pouco do ponto – disse.