A necessidade somada às oportunidades mudam, cotidianamente, o cenário financeiro do futebol brasileiro. Não apenas isso. Essas ações explicam parte do desempenho financeiro, como explica matéria do portal Globoesporte.com. Se em 2015 as receitas dos clubes brasileiros foram beneficiadas pelo Profut, em 2016 a antecipação das luvas pela assinatura dos contratos de televisão referente aos anos de 2019 a 2024 novamente fizeram com que as receitas não mostrassem a realidade. Essa é a conclusão do estudo feito por Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva.
De acordo com o especialista, 2016 é o “ano da hiperdependência da TV” pelos clubes brasileiros. Isso porque o recorde das receitas dos clubes (aumento de R$ 4,161 bi para R$ 5,409 bi no total) está diretamente relacionado com a maior participação da história dos direitos de transmissão no lucro dos clubes.
– Eu analiso há 14 anos e nunca na história uma fonte representa tanto. É um valor de 51%, muito acima de qualquer valor da história. 2017 é o ano da verdade. Aí tende a fechar no vermelho, porque vai ter uma queda da televisão. Isso já aconteceu antes. Está um volume muito acima. 2017 vai ser um ano de queda bem extrema.