Amigos, certos clubes dispensam apresentação ao grande público. Não é necessário dizer de quem se trata, recitar as glórias que tem, ou listar os méritos que reuniu através das décadas de trabalho, de esforço, de idealismo e de dedicação.
Um grande clube é um grande clube, não apenas por fora, mas também por dentro. Na bagagem, monumental, de façanhas inexcedíveis e de realizações não robustas pelos resultados numéricos de suas atividades em si, mas sim, e principalmente, pelo lastro ético, moral e material de uma conduta acima de todas as suspeições.
O Fluminense é pioneiro, é líder, é exemplo. Figura na primeira fila do esporte mundial, no aconchego de suas lutas e de sua sobrevivência em termos elevados, na exaltação do espírito construtivo do seu povo e da sua gente.
Nesta quarta-feira, 19, haverá o prélio contra o Goiás, no Maracanã, valendo vaga nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. A glória ainda parece distante, como uma miragem de árido deserto, mas está lá, à nossa espera. E tenham certeza: cada troféu desse imenso mundo do futebol tem o desejo irresistível de residir na rua Álvaro Chaves, 41. (Em 1975, quando vencemos o Bayern de Munique então bicampeão da Liga dos Campeões da Europa, a própria taça europeia quis permanecer em Laranjeiras, dizem.)
No duelo contra o Liverpool, do Uruguai, pela Copa Sul-Americana, fomos 37 mil almas no Maracanã, e fizemos a diferença. Contra o Goiás, pela Copa do Brasil, estaremos novamente no templo maior do futebol, empurrando o nosso Fluminense para mais um triunfo.
Porque um grande clube é um grande clube.
(tentando escrever às terças-feiras, aqui no NETFLU; você me encontra também no Twitter)