O Fluminense vive grave situação financeira e acaba de aprovar orçamento para 2017 com déficit previsto de R$ 76 milhões. Internamente, muitos dedos são apontados para a gestão anterior, com o ex-presidente Peter Siemsen e o ex-vice de futebol Mário Bittencourt como os principais responsáveis por gasto e contratos lesivos. Atual mandatário, Pedro Abad era presidente do conselho fiscal e afirmou não ter conhecimento dos acordos feitos pela diretoria. Já o antecessor, Peter, garantiu ter deixado ativos para o clube. Bittencourt, por sua vez, foi mais incisivo e apontou que Abad venceu a última eleição através da mentira contada aos eleitores.
Candidato derrotado, o ex-vice de futebol cita a mudança no discurso de Pedro Abad quando estava em campanha para o pós-eleição.
– O próprio Abad já declarou que, na gestão do Peter, foram feitos contratos lesivos ao clube e ele era o presidente do conselho. Na campanha, disse o oposto, ou seja, que as dívidas estavam equacionadas, enganando o eleitor – resume.