Pedro Abad, novo presidente do Fluminense, era, antes, presidente do conselho fiscal. Ao assumir o comando do clube, ficou surpreso com a grave situação financeira vivida pelo Tricolor. Na última quinta-feira, foi aprovado por unanimidade o orçamento para 2017 com previsão de um déficit de R$ 76 milhões. Em sua defesa, o mandatário afirma que seu cargo anterior não lhe dava acesso a todos os contratos assinados pela diretoria.
– O presidente não analisa os contratos antes de serem assinados. Só os vê depois. E tem muitas coisas que a gente viu só agora que assumimos. Porque para ter acesso a um contrato, você precisa saber que ele existe. O presidente do conselho não é informado do que está acontecendo no clube. E muitas vezes a gestão pratica os atos, assina contrato com um jogador e, depois que está assinado, não tem mais o que fazer – defende-se.