Em dificuldade, Fernando Veiga afirma olhar para dentro de casa (Foto: Paulo Brito/NETFLU)

O departamento de futebol do Fluminense, hoje, é formado por uma comissão. Nela constam, além do presidente, o vice da pasta, o gerente-executivo e também da base. Fernando Veiga, em entrevista ao NETFLU, explicou o funcionamento:

– Quando o Pedro Abad ganhou a eleição, a ideia dele era fazer um futebol totalmente diferente. Tirar os poderes do gerente executivo de futebol, a fim de mitigar riscos e erros. Futebol é uma coisa muito pesada e séria para ficar tudo na mão de uma pessoa só. A ideia dele era fazer um comitê no futebol, composto pelo próprio, pelo Marcelo Teixeira, que é o gerente da base, mas que também ajuda no futebol, o (Alexandre) Torres, como gerente executivo, ligado ao futebol propriamente dito, e eu como vice-presidente de futebol. A vice-presidência de futebol é um cargo estatutária, político dentro do clube, não remunerado e que tem de existir. Fui diretor de Xerém por muitos anos e com essa filosofia que tínhamos de aproveitar a base, ter um time mais novo, rápido e dinâmico, a minha importância, junto com a do Marcelo, que também veio de Xerém, ficou maximizada porque conhecemos muito do que é feito em Xerém e tínhamos como melhorar essa transição da base para o profissional. Estamos fazendo isso hoje, tendo cuidado para colocar o jogador certo na hora certa. O Abel, logicamente, não faz parte diretamente do comitê, mas ele é mais do que um técnico. Até pela própria história no Fluminense, pelo carinho que tem, por ser tricolor, acaba participando dessas decisões, por gostar de trabalhar com os jogadores mais novos. Ele agrega muito. Qualquer decisão do departamento de futebol passa pelas minhas mãos, pelas do Pedro Abad, Marcelo Teixeira e Alexandre Torres. Há uma funcionalidade muito legal. As coisas são bem discutidas, maturadas e não tomamos atitudes de cabeça quente, pois sempre tem mais um que pondera e arrumamos a solução para um determinado tipo de problema. Como representante do clube, tenho de fiscalizar o que está sendo feito dentro do futebol.