Com a divulgação do doping de Michael, por conta do uso de cocaína, as discussões sobre como um clube de futebol pode ajudar na formação de um atleta entrou em voga. Para o diretor executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano, o caso de Michael é especial, porque é raro.
– O que nós não podemos fazer é pegar o fato de um determinado clube isolado e transformar isso em regra. Se vermos como os clubes trabalham a parte social e o índice daqueles que acabam manifestando esse problema é muito pequeno. O ideal é que não tivéssemos nenhum caso, mas aí seria perfeição. Eu vejo como muito mais positivo (o apoio dos clubes) e esses casos são a minoria – disse.
O dirigente ressaltou que o clube vem fazendo de tudo para auxiliar o atleta, acreditando, também, que ele ainda pode dar retorna ao Tricolor, dada a pouca idade.
– Infelizmente é um caso que escapadaquilo que foi regra até hoje. E nós temos que trabalhar desta forma, de maneira diferente, inclusive fazendo o encaminhamento de quem tem a capacidade de ajuda-lo, até porque é um patrimônio do clube. Neste caso, não estamos fazendo nada além da nossa obrigação – concluiu.