Robert, Gerson, Keneddy, Wellington Silva e até Marcos Júnior. Toda esta turma estava a frente de Gustavo Scarpa no quesito badalação. Dois deles atuam na Europa, outros dois estiveram por lá, mas o Chutavinho, com pouca mídia, não se comentava. O próprio Marcelo Teixeira, gerente da base do Fluminense, admite que o perfil do meia não era de um jogador muito festejado.

– De fato, nunca houve badalação em cima do Scarpa até pelo perfil dele. É um cara “low profile”, religioso. Era uma liderança interessante em Xerém e sempre foi muito querido por todos. Mas realmente não era um super destaque na base – lembra Marcelo Teixeira.

 
 
 

Scarpa não foi chamado para as seleções de base. Outros nomes da geração dele, tiveram mais oportunidades. Exemplos: Guilherme Costa (Vasco), Adryan (Flamengo) e Dodô (Atlético-PR, hoje na Chapecoense) no sub-15; Guilherme Costa, (Vasco), Adryan (Flamengo), Hernani (Atlético-PR), Andrigo (Inter) e Wellington (Vitória) no sub-17 e Felipe Anderson (Santos), Matheus (Flamengo) e Leandro (Grêmio) no sub-20. O entendimento é que a concorrência era grande, sem falar que Scarpa teve uma maturação física tardia. A não classificação da Seleção ao Mundial Sub-20 de 2013 também diminuiu as chances.