Ao longo dos primeiros meses deste ano, os 71 estádios das Série A, B e C do Campeonato Brasileiro serão inspecionados: técnicos da CBF e de uma empresa terceirizada vão medir os níveis de iluminação e, com base nesse diagnóstico, elaborar projetos para que todos possam atender o padrão sugerido pela Fifa, de 2.500 lux. Os estádios usados na Copa do Mundo, que em média têm 4.000 lux, não estão incluídos no projeto.
A CBF vai desembolsar R$ 1.068.000 neste programa. No ano passado, os recursos para o programa de padronização dos gramados saíram do Fundo de Legado da Copa do Mundo. Os recursos da Fifa agora estão bloqueados, por isso agora o dinheiro sairá do caixa da CBF.
A partir daí, os donos de cada estádio (clubes, prefeituras, governos estaduais) decidem se colocam em prática – e se bancam – o projeto elaborado e sugerido pela CBF.
Ninguém é obrigado a seguir os projetos, mas a CBF argumenta que 1) infra-estrutura é um dos pilares do Programa de Licenciamento recém-lançado; 2) investimentos desse tipo se pagam em pouco tempo, por causa da economia gerada por tecnologias mais novas.