A Caixa Econômica Federal é o potencial patrocinador master do Fluminense para 2017. Entretanto, o presidente do clube, Pedro Abad, e seus pares, ainda não decidiram se irão fechar com a estatal. Ele explicou os motivos:
– A gente precisa entender que o mercado brasileiro está muito retraído. Para tudo. Você tem uma exceção que é o Palmeiras, algo atípico, lembra muito o patrocínio da Unimed. O São Paulo agora tem um patrocinador privado. O restante, não, só bancos públicos. Passa a ser muito difícil encontrar alguém que vá remunerar devidamente a marca Fluminense. Então, estamos o tempo inteiro procurando encontrar esse parceiro. Até temos um patrocínio master que poderia ser fechado, mas existem diversas condições contratuais que envolvem esse patrocínio que são bastante complicadas para o Fluminense. Precisamos fazer uma análise se vale a pena assinar esse contrato, pois podemos cair em situações de, eventualmente, não receber o valor do patrocínio e não ter a propriedade para vender. Não decidimos concretamente se iremos entrar ou não. Paralelamente, existem outras propriedades como a manga da camisa, as costas, os shorts. A pressa das empresas não é a mesma da nossa – falou Abad, sem citar valores que o Flu mereça:
– Não posso falar em número, pois se dizemos ancoramos a negociação e não sai disso. O que posso dizer para o torcedor é que estamos valorizando ao máximo nossa camisa e não estamos fechados à realidade de mercado. Podemos fechar com um número, inicialmente, que talvez não seja o melhor dos mundos, mas que ajude nesse ano tão difícil que é 2017.