Foto: Mailson Santana/FFC

O torcedor do Fluminense tem um questionamento muito claro nas ruas e nas redes sociais: como um clube que, segundo seus dirigentes, estava com as dívidas equacionadas, não consegue investir em reforços? O presidente Pedro Abad explicou e avisou que as dificuldades financeiras são importantes, impedindo a chegada de nomes de peso.

– Dívidas equacionadas não quer dizer que a gente não as tenha e que elas estejam pagas. Existe um trabalho de reestruturação que vem sendo feito há duas gestões, que não se encerra. O passado foi muito ruim, e o processo é bastante alongado. Até hoje a gente vê reflexo disso e a forma como o futebol foi conduzido, em algumas situações, levou o Fluminense a piorar a sua situação. Então, hoje pego um clube com problemas financeiros relevantes. E isso impede, realmente, que reforços de peso sejam contratados. É inegável isso. No entanto, as dívidas principais, as trabalhistas e fiscais estão equacionadas, estão em um fluxo de caixa previsível.

 
 
 

Abad espera resolver, em dois ou três anos, os problemas de ordem financeira para que o clube não comece uma temporada, praticamente, sem reforços:

– O que é diferente das situações anteriores, nas quais haviam penhoras, a Justiça bloqueava as contas. Situações são diferentes. O que não quer dizer que a situação seja confortável, ela nunca foi confortável. Continua não sendo. O trabalho de reestruturação será muito forte agora no futebol. No sentido de parar de gerar uma ciranda financeira problemática. Espero que daqui a dois ou três anos a gente esteja livre desse tipo de pressão financeira de não poder contratar reforços. O equacionamento existe, mas ele ainda não resolveu – explicou