Há quatro anos, o programa de sócio-torcedor do Fluminense foi lançado com grandes expectativas. Hoje, no entanto, apresenta números ainda modestos. Em 2016, por exemplo, o quadro social do cresceu apenas 6% (de 31.684 em janeiro do ano passado para os atuais 33.779).
Em 2015, o programa arrecadou para o Fluminense R$ 5,9 milhões. Mesmo sem ser divulgado o valor de 2016, este não deve ser muito diferente. Vice-presidente de marketing do clube, Idel Halfen admite a necessidade de avançar neste sentido e revela conversas internas para o aperfeiçoamento do sócio-torcedor (no Flu é o Sócio-Futebol).
– Ele tem um potencial de crescimento muito grande. Hoje, das receitas do clube, apenas a cota de TV está perto de seu limite.Já estamos tendo reuniões com o pessoal de tecnologia da informação. Mas precisamos mapear toda a situação e levantar recursos para traçar o cronograma – explicou.
No ano passado, os atrativos para os torcedores se associarem ao clube acabaram também se tornando mais escassos. Além da perda de um ídolo como Fred, o Fluminense foi um time cigano. O Maracanã faz falta.
– Um estádio é importantíssimo. Quando o time joga cada vez num estádio, o torcedor fica confuso – reconhece Halfen.
Veja a evolução do quadro social do Fluminense no ano passado:
Número de sócios
janeiro/16: 31.684 sócios-torcedores
fevereiro: 31.895
março: 31.992
abril: 32.407
maio: 32.548
junho: 32.658
julho: 33.004
agosto: 33.166
setembro: 33.355
outubro: 33.548
novembro: 33.658
dezembro: 33.717
janeiro/17: 33.779