Antes mesmo da realização dos Jogos Olímpicos, a Maracanã S.A. já temia pelo furto de peças do acervo histórico do estádio. Tanto é que anteriormente à Olimpíada o grupo liderado pela Odebrecht protocolou um ofício no 1º Ofício do Registro de Títulos e Documentos do Rio de Janeiro afirmando já ter entregado à Superintendência de Desportos do Rio de Janeiro (Suderj) as chaves onde os itens ficavam guardados.

No documento, a Maracanã reiterava também ter solicitado à Suderj a retirada das peças do acervo histórico e reforça que não poderia ser responsabilizada pela integridade e conservação do mesmo. Afinal, o domínio e controle estavam com a Suderj.

 
 
 

Por sua vez, a Suderj afirma que “o Estado foi informado do furto pelos órgãos de segurança e adotará as medidas legais e contratuais cabíveis relativas ao ocorrido”, e que “cabe ressaltar que o Complexo Maracanã, conforme contrato vigente, está sob responsabilidade da Concessionária Maracanã S.A”.

Veja trecho do documento registrado pela Maracanã S.A.: