Ao analisar a situação de Michael, pego no exame antidoping, o médico Jorge Faber, especialista no tratamento de dependência química, explicou que a cocaína, substância usada pelo atacante do Fluminense, não melhora o desempenho. De acordo com ele, o entorpecente atrapalha até a coordenação do jogador em campo.
– A impressão que se dá é que a pessoa vai ter mais energia, mas essa energia se perde na hora em que ela precisa de habilidade. (Afeta) essa coordenação, que faz com que o jogador, ao mesmo tempo que esteja olhando a bola, perceba alguém atrás e tenha habilidade para se deslocar – disse.