Mais de 20 anos depois, Alexandre Torres retornou ao Fluminense, agora em nova função. Zagueiro técnico, compôs dupla importante com o não menos qualificado, Válber. Gerente-executivo do futebol, ele conta como surgiu o convite para comandar o departamento.
– Foi um pouco surpreendente. Estava pensando em partir para essa área. Até falava com algumas pessoas, mas era algo bem restrito. Não estava correndo atrás, tinha emprego, tinha trabalho para entregar. Tinha comentado com meu pai até. Marcelo (Teixeira, gerente da base) tinha contato comigo às vezes e sabe o que penso de futebol. Conversamos algumas vezes e ele sabia que eu acompanhava muitos jogos pelo meu trabalho. Trocamos ideias, ele perguntou se tinha chance de eu sair. Foi isso o que aconteceu. Depois o meu pai faleceu. E teve aquela homenagem que eu participei no Maracanã. Talvez tenha sido um reencontro meu com o Flu. Fui ao jogo, vesti a camisa, ali já existia a ideia. Depois veio a eleição. Surgiu a informação, mas não tinha nada certo. Não queria entrar na política e também, realmente, não estava certo. Depois da eleição, o Marcelo falou comigo e fizemos a negociação aqui e lá com meu time.