Falta de recursos financeiros, prioridades e condição físicas. Estes foram, basicamente, as três razões que levaram o Fluminense a sequer cogitar na possibilidade de repatriar Conca, um dos maiores ídolos contemporâneos do clube. Segundo o jornal Extra, o argentino jogará no Flamengo por empréstimo em 2017.
Os torcedores tricolores se dividiram nas redes sociais. De um lado, aqueles que lamentam a perda de mais um ídolo para clube brasileiro, no caso, o maior rival. Do outro, os que questionam o argentino por já ter, supostamente, negociado com o Fla e também relevam a condição física, afinal sofreu cirurgia recentemente. Abaixo, os motivos, de acordo com o portal Uol, que levaram o Tricolor a nem abrir negociação pelo apoiador:
Trazer Conca significa alto investimento para o Flu
Sem patrocinador desde a saída do grupo Viton 44, o Fluminense não tem tanto dinheiro para esbanjar no mercado da bola. Sendo assim, a chegada de Conca representaria um alto investimento para o clube. O fato é que a diretoria não está inclinada a dar um passo nesse sentido nesse momento.
Lesão no joelho pesa em decisão do Flu
A lesão no joelho de Conca é um problema real. Isso porque o jogador já passou pela segunda cirurgia no local e só poderá retornar aos gramados em março. Além disso, ainda não se sabe a condição em que o apoiador se encontrará por conta do período no departamento médico. O Fluminense vê a situação como arriscada.
Posição de Conca não é prioridade na montagem do elenco
Além da lesão e do alto valor, a posição em que Conca joga não é uma prioridade na montagem do elenco. Para armar as jogadas, o Fluminense já conta com Gustavo Scarpa e Júnior Sornoza, contratado ainda em 2016 após o vice-campeonato do Dell Vale na Libertadores. O equatoriano é um dos candidatos a melhor jogador da competição.
Erros de contratação deixaram Flu preso
Henrique Dourado, Willian Matheus, Aquino, Danilinho, Rojas e Dudu. Dos oito reforços que o Fluminense contratou no meio da temporada apenas Welington e Marquinho estão nos planos da nova diretoria. O problema é como ‘se livrar’ dos demais atletas, que na maioria têm contrato longo.