Alexandre Torres é um dos nomes cotados para integrar o departamento de futebol do Fluminense. As negociações seguem e o final feliz está próximo. O NETFLU apurou a função que o ex-jogador terá, caso o acerto seja oficializado.
O filho do eterno capitão do tricampeonato mundial Carlos Alberto Torres ficaria responsável pelo relacionamento com Abel Braga e os jogadores no dia a dia. Também teria a função de monitorar se a estrutura (Centro de Treinamento) funciona de acordo a proporcionar condições ideais de trabalho para os jogadores e comissão técnica.
Alexandre Torres auxiliaria ainda na avaliações dos atletas que já fazem parte do elenco e também externa, visando contratações. Esse trabalho seria em conjunto com todo o departamento, que teria como o cabeça da pasta, o vice-presidente de futebol e o diretor-executivo, cujos nomes ainda estão indefinidos, e do presidente Pedro Abad.
Observador técnico do Manchester United (ING) na América do Sul, Torres não se responsabilizaria por tratativas diretas com clubes e empresários. A parte negocial ficará com o diretor-executivo. Não há ainda um nome específico para o cargo do ex-zagueiro, mas seria algo próximo a uma gerência de futebol.
As conversas estão adiantadas e a tendência é a de que até o início da próxima semana Alexandre Torres, favorito para a função, seja anunciado.
O ex-jogador foi revelado nas categorias de base do Fluminense no começo dos anos 1980. Estreou profissionalmente em 1985 e viveu sua melhor fase com a camisa verde, grená e branca em 91, formando dupla de zaga com Válber. Soma 220 jogos como profissional do Fluminense – 207 como titular – e 11 gols marcados.
Foi vendido para o Vasco, onde conquistou o tricampeonato carioca (92-93-94) e, em seguida, partiu para o Japão. Permaneceu no Nagoya Grampus de 1995 a 1999. Retornou para o Vasco em 2000 e no ano posterior encerrou a carreira.