Uma das poucas coisas que funcionam no Brasil, de acordo com o senso comum, é a prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia. Na última semana, no centro de treinamentos do Fluminense, na Barra da Tijuca, a mão da lei esteve presente justamente baseada neste princípio. Contratado no meio do ano, depois de passagem pelo futebol mexicano, o meia Danilinho saiu do CT diretamente para a delegacia, após a intervenção de um oficial de justiça.

A situação gerou muita revolta nos atletas presentes. Isso porque, segundo uma fonte ligada ao elenco tricolor, ninguém do clube acompanhou a condução de Danilinho para a delegacia, depois que o mesmo foi levado do centro de treinamentos. O jogador ficou menos de 24 horas preso. A site número 1 da torcida tricolor tentou ouvir o staff do atleta, mas não obteve respostas sobre o caso.

 
 
 

Como não há nenhum representante oficial do departamento de futebol, já que o diretor da pasta, Jorge Macedo, fora demitido dias antes da prisão, o portal NETFLU tentou entrar em contato, nesta manhã e no início desta tarde, com o presidente Peter Siemsen. O mandatário, porém, não retornou as ligações e mensagens até o fechamento desta edição. Responsável pelo CT, Pedro Antônio também foi procurado, porém não pode falar. Além deles, Marcelo Teixeira, que será um dos homens mais importantes do futebol na nova gestão, e o presidente eleito, Pedro Abad, que estavam no CT no dia do ocorrido, também não responderam ao contato.

É importante lembrar que Danilinho chegou ao Fluminense já com uma série de problemas extracampo de ciência da diretoria. Mesmo pouco aproveitado, o atleta está na lista dos 12 jogadores que receberam férias antecipadas do clube e não vão enfrentar o Internacional no domingo, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.