Enquanto os sócios votavam na sede do Fluminense, os candidatos à presidência se movimentavam. Terceiro colocado no pleito, Celso Barros diz ter sido procurado por Mário Bittencourt e Pedro Abad. Correligionários da chapa do advogado, “O Fluminense me domina”, pediam o voto útil, enquanto Peter Siemsen, apoiador do presidente eleito, tentava contornar essa possibilidade.
– O Mário tentou pregar o voto útil, falei que esperaria até às 15h, mas eu e minha militância entendemos que deveríamos seguir até o final. Ele me ofereceu para ser uma pessoa de destaque no futebol da gestão dele. Mas não estava ali para me vender. Minha campanha teve muito poucos recursos perto da campanha do Mário e do Abad. O presidente Peter me chamou para uma conversa no banheiro do clube me dizendo que o Abad iria me procurar, talvez para me desmobilizar de qualquer acordo com o Mário. Depois eu e Abad conversamos e não evoluiu nada naquele momento – disse.