As discussões envolvendo a listagem de sócios aptos a votar parece não ter fim. Nesta quinta-feira, o portal NETFLU teve acesso a uma conversa do ex-vice de tecnologia de informação (TI) do clube, Marcelo Porto, onde o mesmo concordava sobre a importância de uma base de dados atualizada, mas ressaltando que isto não era o essencial.
Ainda nesta manhã, o ex-dirigente respondeu a uma nota do Fluminense, em que fora citado, frisando que nunca se encarregara pelo cadastro de sócios aptos a votarem, que vem sofrendo constantes críticas. Tanto na matéria onde se defende como nesta em que se justifica, ele salientou que a responsabilidade, destacada pelo estatuto, é do tesoureiro do clube, Claudio Pires Barçante.
Procurado pela reportagem do NETFLU para falar a respeito da conversa, por intermédio do Whatsapp, vazada, ele respondeu.
– A mensagem foi tirada de um contexto em que a discussão era sobre a necessidade de integração entre as duas bases que hoje comportam as informações dos dados de sócios do clube. Vou mandar outro print em que mais uma vez eu ressalto quem é o gestor da base do clube.
O ex-vice de tecnologia da informação seguiu falando sobre a questão:
– A questão é que estava em andamento uma negociação para que ocorresse uma integração entre as bases da CSM e do sistema Multiclubes. Esta sim importante para o clube, pois teria a integração não só dos sócios, mas também da parte financeira dos sócios (pagamentos, dívidas). Tanto não era primordial que o identificador do sócio futebol na eleição será o CPF e o sócio do clube será o título. Assim como eu declarava na discussão – concluiu.
É importante lembrar que há pouco mais de um mês, Marcelo Porto entregou o seu cargo no Fluminense e declarou apoio ao candidato da chapa “O Fluminense me domina”, Mário Bittencourt.