No fim de fevereiro, Mário Bittencourt foi exonerado da vice-presidência de futebol do Fluminense. O presidente Peter Siemsen alegou que as ambições políticas do então dirigente estavam refletindo negativamente no futebol do clube. Candidato à presidência do Tricolor, Mário criticou a postura do mandatário.
– A minha saída foi covarde. Ele não me ligou, falou pessoalmente, foi feito por nota, quando estava no avião voltando de Vitória. Não gostei. Mas foi covarde especialmente pelas justificativas. Em três dias a versão foi mudada por três vezes. No primeiro momento era porque estava fazendo política, o que é uma mentira. O candidato do Peter é presidente do Conselho Fiscal e está muito mais envolvido do que eu, sobretudo em fiscalizar as atitudes do mandatário do clube. Depois a justificativa foi que estourei o orçamento, quando ele ainda nem tinha sido votado, e só foi realizado após a minha saída. E por fim quando a segunda versão não colou, falaram que encontraram contratos do futebol que o presidente não conhecia. Uma outra mentira, porque o Peter assina todos os contratos do futebol. O argumento dele me lembrou de um presidente conhecido que nós tivemos no Brasil que não sabia de nada que estava acontecendo. Acho triste que o presidente do Conselho Fiscal siga e como candidato da situação – declarou.