Fluminense vive péssimo momento no Brasileiro (Foto: Nelson Perez/FFC)

Sem vencer há oito partidas (cinco derrotas e três empates) no Campeonato Brasileiro, o Fluminense despencou para a 11ª colocação e a vaga na Libertadores do ano que vem, que chegou a ficar perto, agora é um sonho para lá de distante. O Tricolor precisa vencer seus dois últimos jogos (contra Figueirense, fora, e Inter, em casa) e ainda torcer contra rivais diretos e por um G7 na competição (com um eventual título do Atlético-MG na Copa do Brasil). Para analisar a má fase do Flu, o site Globoesporte.com listou os principais motivos da queda de rendimento do time.

Veja a lista apontada pelo portal das causas da derrocada tricolor:

 
 
 

Sem força no Maracanã

O Flu lamentou durante toda a temporada não poder usar o Maracanã por causa da Olimpíada e Paralimpíada. No dia 28 de outubro, enfim, o Tricolor pôde voltar ao seu estádio, na partida contra o Vitória. O resultado, no entanto, não foi o esperado: empate por 2 a 2. Na segunda partida, novo empate, desta vez por 1 a 1, com o Atlético-PR, seu concorrente direto. Nem o apoio da torcida, que compareceu em bom número, foi suficiente para a conquista de uma vitória.

Antes da reabertura do Maracanã, o Flu adotou como casa o estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos. Foi o melhor período da equipe na competição. Lá, em oito jogos foram cinco vitórias, duas derrotas em um empate – um aproveitamento de 66,6% contra 22,2% no Maraca.

Sistema defensivo com vacilos constantes

Até o jogo contra o Palmeiras, pela 22ª rodada, quando perdeu por 2 a 0, em São Paulo, o Fluminense tinha a defesa menos vazada do Campeonato Brasileiro. Agora, antes do inicio da 37ª, dez clubes sofreram menos gols do que o Tricolor. Apesar dos números bem diferentes, a linha defensiva praticamente não foi alterada, apenas Diego Cavalieri, machucado, deu lugar a Julio César. Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus seguem como a base.

Mudanças constantes na equipe

Se a linha defensiva pouco mudou, o mesmo não aconteceu do meio para frente. O técnico Levir Culpi fazia uma média de duas alterações a cada rodada, especialmente na tentativa de achar um homem-gol, que até agora não se firmou. Nas últimas duas partidas, já sob o comando de Marcão foram muitas modificações, como as entradas de Giovanni, Pierre e Douglas na equipe titular para enfrentar a Ponte Preta.

Scarpa menos decisivo

Apesar de seguir como um dos jogadores mais perigosos do time, Gustavo Scarpa teve uma queda de rendimento nesta reta final em comparação ao que havia feito na competição. Ele tem oito gols no Brasileiro e deu dez assistências. No empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, no Maracanã, ele teve em seus pés a oportunidade de dar a vitória ao Tricolor melhorar a condição na luta pela vaga na Libertadores. O camisa 10, no entanto, errou uma cobrança de pênalti já nos acréscimos.

Após o G-4 virar G-6, nenhuma vitória

Há oito partidas, quando o Fluminense conseguiu sua última vitória no Brasileiro, contra o Sport, ainda eram quatro os times que garantiriam a vaga para próxima Libertadores. E o Tricolor estava firme na briga. Chegou a entrar no G-4 durante a rodada, mas o Santos venceu posteriormente e assumiu o quarto lugar. Depois, a Conmebol divulgou que seriam seis vagas em vez de quatro e, curiosamente, a equipe não venceu mais. Os jogadores, no entanto, negam que tenha havido relaxamento.