Toma lá, dá cá? As eleições do Fluminense trouxeram à tona diversas acusações, de todos os lados, envolvendo os candidatos à presidência do clube. Através de post publicado nesta noite, em seu blog, a Flusócio reiterou a versão de Pedro Abad, que foi negada por Mário Bittencourt, dizendo que o ex-advogado do clube pediu apoio ao grupo da situação. Além disso, a publicação também diz que o ex-vice de futebol foi favorável à Dryworld e que os candidatos tentaram macular a campanha de Abad, citando as ressalvas da Receita Federal.
Confira:
“Hoje tivemos o primeiro debate entre os candidatos à Presidência do Fluminense para o próximo triênio. O encontro promovido pela Rádio Globo aconteceu das 12h às 14h deste domingo, 13/11/2016.
Gostaríamos de parabenizar nosso candidato Pedro Abad por ter mantido uma postura serena e propositiva, sem perder a linha, mesmo num ambiente hostil onde os demais concorrentes se revezavam para torpedear a candidatura da situação.
Chamou atenção a tentativa dos demais concorrentes em transformar as autorizações expressas da Receita Federal e da CGU para Abad exercer o cargo de Presidente em um conjunto de ressalvas “intransponíveis”, como se não fosse praxe a delegação de atividades em um clube de futebol. Devem ter se esquecido propositalmente que o Fluminense já teve um outro servidor público como Presidente na sua história recente, o Dr. Francisco Horta, que era Juiz de Direito.
O destaque negativo do debate foi o tom provocador e debochado do candidato Mário Bittencourt, jogando todas as suas fichas após ter sido literalmente destruído por Peter e Pedro Antônio em pronunciamentos recentes que foram gravados em vídeos pela plateia. O candidato ainda usou de descortesia com o nosso grupo, um apoio que ele fez de tudo para conquistar até o último momento, mesmo depois da nossa confiança ter sido quebrada.
Dentre inúmeras manifestações agressivas, o candidato mostrou uma espécie de “amnésia seletiva” em respeito à Dry World, um contrato que hoje ele critica, mas que votou a favor na reunião decisiva do Conselho Diretor que optou pela proposta dos canadenses.
Usando muitos adjetivos, o candidato chamou a Flusócio de “grupo mentiroso” e “PT do Fluminense”. Não gostaríamos de entrar no mérito de atacar ou defender nenhuma corrente política brasileira, desta forma, o tom pejorativo que o candidato usou contra o Partido dos Trabalhadores deve ser explicado por ele mesmo aos eleitores.
Mas registramos que o candidato Mário Bittencourt mentiu ao afirmar que “dois representantes do nosso grupo foram em abril/2016 ao seu encontro para negociar um afastamento da disputa eleitoral em troca de um apoio mais adiante”. Na verdade foi o inverso, o candidato convidou representantes nossos para um almoço onde tentou mais uma vez ganhar a confiança perdida pelo grupo, após o festival de escolhas e contratos ruins que ele capitaneou como Vice-Presidente de Futebol, mas que, de forma oportunista, tenta tirar o corpo fora a todo instante.
Como não conseguiu, então sobraram apenas o ódio e as inverdades.
#AbadPresidente”