Uma das maiores críticas à Unimed, especialmente de jornalistas, era a falta de investimento na estrutura do Fluminense, enquanto parceira do clube. A empresa de saúde, então presidida por Celso Barros, sempre trouxe grandes nomes para o futebol, pagando salários astronômicos. Os tempos são outros. Fora da cooperativa, o pediatra, candidato ao cargo máximo do Tricolor, promete olhar com carinho para Xerém e já tem um profissional que comandará a base.
– Colocamos no nosso projeto dividido em quatro grandes oportunidades de negócio: futebol profissional, base, social e olímpico. Trataremos Xerém com o maior carinho. Me lembro do Marcelo lateral, que foi, talvez, a grande venda até então. Alguns de Xerém saíram muito jovens, não renderam. Mas é um trabalho importantíssimo e vamos caprichar nesse projeto. Já temos um gerente de base, não é bom ficar falando no nome antes, mas faremos da relação de Xerém muito próxima. Vamos trabalhar para trazer não só resultado financeiro, mas técnico. Hoje, o jogador está nas fraldas e já é vendido. Fazer isso só como unidade monetária não funciona. Temos que criar um vínculo de Xerém com o profissional, uma relação emocional, afetiva. O jogador tem de entender o que é o Fluminense e ele reverter essa relação – comentou Barros.