Levir Culpi saiu do Fluminense irritado e reclamando da fama de clube que demite técnicos. Peter Siemsen se defendeu desta pecha, afirmou gostar do treinador, mas poderia até mesmo tê-lo dispensado antes. O presidente tricolor confessa ter ficado muito chateado com o empate diante do Vitória, no Maracanã, e até por isso justifica o fato de não ter falado com a imprensa sobre um erro de arbitragem favorável ao time.
– Na minha gestão, de 2011 para cá, foi feita uma avaliação de clubes da Série A e o Vasco e o Fluminense é o sexto que menos demitiu. Não que fiquei feliz. Gostaria de ser o primeiro, só um técnico a gestão inteira. Adoro o Levir, foi uma convivência maravilhosa o tempo inteiro. A situação ainda é difícil, questão de eleição no clube. Fiquei do lado dele depois do jogo no ônibus indo ao aeroporto. Foi uma das pessoas que mais me apeguei no Fluminense. Mas ali não via saída. Primeiro que não sou o presidente no ano que vem. O Fluminense fez dois pontos em seis jogos. Vou dar uma chance a um ídolo. A torcida cria nova expectativa. Já foram sete mil ingressos hoje. É a forma de mudar o ambiente nesses quatro jogos. Nunca dei palpite, mas estatisticamente, dava para ver que o time com três volantes tinha mais proteção à defesa e também fazia gols. É duro. Contra o Vitória, contra o Coritiba com o jogo na mão. Contra o São Paulo foi duro. Ali (contra o Vitória) eu estava p… Naquele jogo contra o Vitória, não dava para falar sobre arbitragem e nada. Era a chance de encerrar uma série de cinco jogos, eu recebi o time na Libertadores, seria justo entregar na Libertadores. Se falo ali, era capaz de tomar a decisão que tomei no jogo contra o Cruzeiro. O time estava bem, na frente, umas mudanças e o time cai de rendimento. Não tinha como falar com a imprensa, eu iria errar em tudo – confessou.