Dryworld chegou ao Fluminense no início do ano, mas problemas só se acumulam (Foto: Nelson Perez - FFC)

Pelo visto, a parceria entre o Fluminense e a Dryworld será bem mais curta do que se esperava. Sem receber pelos royalties do uniforme desde abril e pela cota de patrocínio desde agosto, o clube já encaminha a rescisão do contrato com a fornecedora. A direção já aceitou ouvir sondagens e conversa com possíveis empresas para substituir a canadense.

A Dryworld assumiu o Fluminense em janeiro deste ano e passou a vestir o time em março. Os problemas, no entanto, só se acumulam. Antes, o maior deles era apenas em relação à entrega de materiais, seja para as lojas ou o uso do próprio clube. Divisões de base e o time feminino de vôlei, por exemplo, vestem Adidas até hoje.

 
 
 

Nos últimos meses, no entanto, a dificuldade virou também financeira. A Dryworld, na negociação, reconheceu que teria dificuldade de fluxo de caixa no começo da parceria. Por isso, no Fluminense foi aceito que os pagamentos fossem efetuados de maneira bimensal (os valores variam, mas beiram R$ 600 mil). No contrato está previsto a rescisão por qualquer uma das partes desde que a outra descumpra suas atribuições. Justamente por isso, no clube já se considera a encerrar o compromisso.

Desta maneira, o Fluminense precisa notificar a empresa e encerrar a parceria. Pelo contrato de cinco temporadas com a Dryworld, o clube deveria receber R$ 13,5 milhões por ano em verba fixa. No total, juntando peças e royalties, o acordo passa a casa dos R$ 20 milhões anuais.