O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, roubou a cena no lançamento da candidatura de Pedro Abad ao anunciar um memorando de intenção para obtenção de um terreno na Barra da Tijuca. Lá seria construído um estádio para o clube. O postulante ao cargo mais importante do Tricolor tornou a falar sobre o projeto.
– Temos toda a modelagem de como deve ser o estádio do Fluminense. Ele não terá a característica de uma arena. O local onde vai ficar esse estádio já é bastante provido de casas de show, hotéis, facilidades de lazer e entretenimento. O Fluminense não precisa se preocupar com isso. Não adianta competir com esses equipamentos já estão disponíveis. O Fluminense fará um estádio para jogar futebol, para dar retorno técnico, que é pressão no adversário, sensação de pertencimento na torcida, acústica voltada totalmente para barulho dentro de campo, realmente um caldeirão. Fazer daquilo ali um inferno para quem vir aqui jogar, colocar o torcedor visitante numa posição de pouco destaque, onde não conseguirá apoiar o time dele, vai se confundir, até, às vezes, numa situação não muito confortável. Nossa intenção é que esse estádio tenha um tamanho menor, reduzido, que seja totalmente voltado para a experiência do torcedor, que ele se sinta bem. E os jogos de maior apelo, a gente atua no Maracanã. Nossa lógica é essa, baixo custo de construção, de manutenção da operação, certamente, será feita por uma empresa com experiência nisso. O Fluminense sabe operar, mas nem sempre será o mais eficiente. E assim, o Fluminense participará dos resultados, enfim, é um modelo de negócio. Mas a lógica macro é essa: totalmente voltado para retorno dentro de campo, fugindo do conceito de arena – explicou.