Dados de 2015 apontam que a dívida fiscal do Fluminense estava estipulada em R$ 237 milhões, sendo R$ 350 milhões de dívidas totais. Celso Barros comentou o momento e, se for eleito presidente em 26 de novembro, promete avaliar com atenção o caixa do clube.

– O que notamos, observando os números de 2015, é que o Fluminense teve um crescimento do endividamento de curto prazo. Há uma ampliação do déficit do capital circulante líquido em 65%. Isso se deve, basicamente, à despesa de contratações de atletas, fruto da gestão Mário e Peter. O resultado positivo do ano de 2015 se baseia em redução do passivo que é o Profut, o que não reflete no fluxo de caixa. A conclusão que a gente chega é que o clube perdeu receita, aumentou o seu endividamento, perdeu muito da receita de patrocínio, colocando em risco o ano seguinte, que seria o de 2016. No nosso caso, teremos que ver o balanço de 2016 para avaliar o risco para 2017, que é quando, eleito, assumiremos o Fluminense e ver as medidas a ser tomadas.