Apoiado pelo presidente do Fluminense, Peter Siemsen, Pedro Abad quer romper com o modelo atual de fazer futebol no clube. O candidato do grupo político Flusócio expôs a sua proposta para o departamento mais importante do tetracampeão brasileiro.
– A gente precisa modelar o futebol de forma totalmente diferente do que é feito hoje. A ideia básica é montarmos um comitê de cinco pessoas, constituído do presidente, vice-presidente de futebol, o gerente da base, o gerente executivo do profissional e o técnico na montagem do elenco. É muito importante integrar a base ao profissional para aproveitar tudo aquilo que se produz na base de atleta e não precisar buscar no mercado. Assim se economiza dinheiro e consegue investir em jogadores que não tem para dar sustenção à base. O mais importante é ter equilíbrio na produção que tem na base, os jogadores que já existem no elenco e os que vamos buscar. O principal é tirar das mãos de uma única pessoa o poder de decisão. Quando uma pessoa decide tudo sozinha, ela erra muito mais. Você contrata, cinco, seis, sete, oito jogadores e um ou dois dão certo porque uma pessoa tirou tudo da própria cabeça. Basicamente, o modelo passa por uma decisão em conjunto das contratações, levando em conta uma ferramenta de uma análise de desempenho, que as pessoas chamam de scout. São três profissionais, tendo dois do clube, que não são profissionais, mas delineiam a estratégia do futebol para defender o interesse do clube, dando balizamento se é ou não possível fazer.