Por mais de uma vez, Peter Siemsen manifestou seu arrependimento por ter aceitado a pressão de Celso Barros e demitido Abel Braga em 2013. Arrependimento esse que não existe quando o assunto é Fred. O presidente do Fluminense, em entrevista ao Uol, reafirma que o centroavante quis deixar o clube.
– Não podia ter isso (arrependimento) na saída do Fred, quem tenho como ídolo e está na história do clube. Não tenho nenhum rancor ou mágoa. Estava claro que ele queria sair. Ele tinha a visão dele. A história do clube mostra que o Fluminense é que é grande, forte e deve criar novos ídolos. Eles passam e o clube continua. Passou, faz parte, tem enorme mérito, mas olhando para os resultados dos últimos anos não mudou nada. Inclusive ganhamos a Primeira Liga esse ano em uma competição que ele infelizmente não pode jogar. E é o terceiro campeonato em importância do Brasil. Olha os times que jogam, né. É quase um mini Brasileiro. Ganhamos esse único título pós-Unimed e foi sem o Fred. A Unimed ficou grande parte da minha gestão. Depois tivemos o futebol comandado por um vice de personalidade forte e que tocou o departamento. Eu só me aproximei realmente do futebol a partir de março. Falaram que o Fluminense acabaria depois da parceria e isso não é verdade. Mostramos isso apesar de resultados não satisfatórios. Não foi o fim do mundo. Cabe agora nova organização. Time tem vários jogadores de qualidade, outros jovens promissores, reforços de qualidade que chegarão no ano que vem – comentou Peter.