Em 1986, Fluminense lutava pelo tetracampeonato carioca, mas foi eliminado por perder um jogo de WO tendo vários jogadores doentes e laudo de médicos

Para quem gosta de dizer que o Fluminense é o time do tapetão, um pouco de aula de história não vai mal. Na semana que se passou, o Flamengo obteve vitória no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e manteve o resultado do clássico. Porém, o Rubro-Negro também se beneficiou de julgamentos fora de campo contra o Tricolor em uma outra situação: no Campeonato Carioca de 1986.

Na ocasião, o Fluminense lutava para ser tetracampeão, mas ficou impossibilitado de mandar o time a Campos numa partida contra o Americano em virtude de ter vários jogadores com dengue. Isso foi no dia 18 de maio. O Tricolor já havia avisado que não iria poder disputar a paertida. No gramado, o árbitro Aluisio Viug esperou 20 minutos e declarou a equipe da casa vencedora.

 
 
 

À distância, o então presidente da Ferj, Eduardo Viana, o Caixa D’Água, que acompanhava do Caio Martins a partida entre Flamengo e Portuguesa, avisou que o Americano, tecnicamente era o vencedor do confronto por 1 a 0. O Fluminense foi ao tribunal com o laudo dos médicos Paulo Francisco de Almeida Lopes e Celso Ramos Filho informando que possuía vários jogadores com uma virose respiratória transmissível. O Fla era o terceiro interessado. O recurso tricolor foi negado.

Com o resultado do julgamento, o rival terminou o segundo turno do Estadual com um ponto a mais que o Fluminense e avançou para enfrentar o Vasco, vencedor do primeiro, na final e venceu após uma melhor de três jogos.