Ser ainda mais infamado de “clube do tapetão” não incomoda Peter Siemsen. O presidente do Fluminense defende os interesses do clube, lembra que as polêmicas não partiram de Laranjeiras e alerta que os árbitros são criticados por todos e precisam estar melhor preparados.
– O Fluminense trabalha com regras e dentro da regra. Nós sabemos que se lembrarmos 2013, não tivemos nada com a escalação de jogadores irregulares. Se não houvesse isso, o Fluminense teria jogado a Segunda Divisão sem problemas. O Fluminense tem de trabalhar com a sua conduta. Nada tem a ver com esse desenho. O clube não tem a ver com isso, é sério e trabalha duro. O que não pode é transferir a incompetência da arbitragem, de outros clubes para um. Já vemos reclamações de outros. O Atlético-MG estava reclamando, o Flamengo reclamou muito no início do campeonato. Estamos vendo é que hoje não temos uma condição plena na arbitragem. No Brasil, tem essa mania de defender sorteio. Gente, a imparcialidade não permite existência de sorteio. Escolha tem de ser ranqueamento e qualidade. Quanto mais difícil o jogo, o árbitro tem de ser ranqueado. Aí dizem que isso não vai ajudar na evolução dos árbitros. É o contrário. Igual tem Quarta, Terceira, Segunda e Primeira Divisão. Quem vai subindo chega lá e quem está caindo vai perdendo seu espaço. Tem de acreditar na sua escolha e indicação e não se jogar uma responsabilidade na conta de sorteio – falou Peter.