Candidato da situação à sucessão de Peter Siemsen no Fluminense, Pedro Abad listou aqueles que considera os principais acertos da atual gestão no clube. Por outro lado, não vê erros e cita apenas algumas frentes que precisam ser atacadas e não foram ainda por falta de condições.
– O principal acerto, na verdade, é imaginar qual é a o futuro do futebol. Temos, nitidamente, uma diferença de cotas de TV abissal entre dois clubes e o restante. O presidente enxergou na frente e procurou estruturar o Fluminense de forma que essa diferença fosse reduzida. Xerém foi impulsionada de forma muito produtiva, sem que a gente buscasse sempre no mercado externo. Jogador identificado com o clube se doa mais em campo. Depois, enxergou que precisávamos que os atletas tivessem um desenvolvimento de treino e assim conseguimos pensar e construir um CT. Trazemos uma pessoa excepcional, sem paralelo, que é o Pedro Antonio, que constrói um CT com uma quantidade ínfima de dinheiro. E o presidente conseguiu fazer a ligação com a Europa, com o Flu Samorin, que é espetacular. E as questões fiscais e financeiras. Temos previsibilidade de fluxo de caixa e conseguimos as CNDS que nos possibilitam buscar recursos para os Esportes Olímpicos, Xerém e até para a própria sede. Já estamos recebendo recursos. É um projeto pensado para competirmos de igual para igual. Sobre erros, eu diria que hoje temos frentes que não tínhamos bases suficientes para atacar. Poderemos ir mais fundo nisso. Precisamos atacar na organização interna do clube, administrativa, rotinas, processos. Em segundo lugar, o modelo futebol precisa mudar, integrar mais Xerém à formulação do elenco principal e trazer o torcedor mais pra perto da gente, fazer parte da vida do Fluminense – afirmou.